Pelada TELEVISIVA

A mídia não faz outra coisa senão noticiar a briga entre a Globo e Record nos últimos dias. A mistura da fé individual e coletiva de uma religião, com a credibilidade do sistema judiciário nacional e a isenção (sic, sic) jornalística do país, cria uma sensação de impotência imensa. Como ensinou Paulo Freire uma vez em sua pedagogia do opressor, os oprimidos (espectadores) hospedam o opressor (emissoras) em si fazendo deles paradigmas próprios.

Ambas com razão (ou sem), as emissoras travam uma batalha histórica que nada acrescenta ao sofrido intelecto de alguns telespectadores (me incluo no rol), já que a própria história corrobora a tese de que emissoras de televisão e política sempre andaram juntas e que uma boa dose de ma fé e pouco juízo alheio, produzem milhões depositados em paraísos fiscais. Há quem diga, acreditem, que isso é mentira!!! E não é gente analfabeta, é desembargador mesmo...

Vejo como muito pouco otimismo o fim dessa pelada televisiva. Creio que o que se verá no final, será uma grande e enorme pizza recheada de fogueiras de Israel lavradas de dólares e um oportunismo global sempre apostos ao seu bel prazer. Seja Edir Macêdo ou a Família Marinho o verdadeiro vilão, insisto que cabe a nós, gente sem vergonha que vê televisão ao invés de ir ao Teatro, decidir por uma programação com mais conteúdo, menos bunda e mais discernimento.