Hoje recebi a incubência de escrever sobre O maior vexame de minha vida. A tarefa me foi dada por um amigo, também blogueiro que me sugeriu um tema e em troca, concorreria a uma Ranger Zero km, com a carroceria lotada de latinhas de Pitú limão. Pensei, com esse incentivo, por que não?! Até porquê em matéria de vexames, meu currículo é bem vasto, de modo que não foi difícil lembrar de um vexame que eu considero nível 3 se comparado a outros dois que tenho e que não podem, em hipótese alguma, serem revelados assim de forma tão digamos, gratuita...
Dessa forma, vou lhes contar um episódio que aconteceu comigo ainda na época de faculdade quando ainda mais liso do que sou hoje, dependia da boa e velha carona e claro, do meio de transporte mais tradicional de Mossoró City, o moto-táxi. Pois bem, atrasado para aula de clínica cirúrgica (o professor exigia que todo aluno usasse branco), me dirigi até a margem da avenida principal próxima a minha casa, e fiz sinal para um moto-táxi parar. O sujeito tinha uma cara de mal, barbudo, parecia aqueles assaltantes de banco dos desenhos da Disney.
-
Pra onde jovem?! - perguntou-me o condutor com a voz grossa. Olhei no por cima do ombro dele, subi na motoca que fazia barulho igual a uma forrageira e apontei para frente, gritando no ouvido do cabra -
ESAM, e mais rápido que o senhor puder !!! (entenda-se no jargão mototaxista, com emoção). No caminho, esse boy cruzava carros, carroças, jegues e sinais fechados feito um pai cuja mulher tá prestes a parir dentro do carro. No meio desse rebuliço, uma vasoconstricção causada pelo stress, jogou meio quilo de bosta em estado líquido em direção a saída...
Cada lombada ou cruzamento de sinal fechado, só constribuiam para aumentar meu desespero. Eis que não aguentei mais e aproximadamente uns 200 metros do meu destino final, liberei geral! Minha calça branca, só era merda, e eu transpirava feito chaleira, pensando como saltaria da moto, falaria com os colegas (quase sempre reunidos na entrada do prédio central da univeridade), sem que ninguém notasse que eu era um cagão safado que não pode confiar no próprio c*, antes de sair de casa. Na chegada, bati imediatamente no ombro do mototaxista e pedi que ele voltasse, alegando que havia esquecido um livro importante em casa.
Com cara de quem não tava entendendo nada, porém desconfiado com o mal cheiro perfeitamente perceptível no ar, não exitou e deu meia volta, dessa vez conduzindo a moto mais tranquilamente (Ô bicho escroto!!!). Chegando em casa, desci da moto e paguei a ida-e-volta, esperei ele ir embora e só depois corri para dentro com a merda ainda escorrendo nas minhas pernas. Em casa, ninguém percebeu o ocorrido, exceto meu companheiro de quarto que não pode deixar de notar e sentir as minhas vergonhas escorrendo pelo tecido branco da calça. No mais, alguma coisa parecida voltou a acontecer, mais como eu disse, dessa vez não posso contar, nem por um milhão de euros...
Tá rindo né ?! Eu já esperava...