É a ferramenta de edição de fotos mais escrota (leia-se eficiente) que eu já vi. O pouco que consegui desenrolar já me impressionou um bocado. Quem gosta de fotografia e não conhece o PhotoShop, deveria se apressar, depois dele acredite, sua vida de fotógrafo amador e até mesmo daqueles que se dizem profissionais, nunca mais será a mesma...
Sem querer dar uma de garoto-propaganda, vale a pena conferir.
Esta é a localização exata da casa da minha SOGRA, em Mossoró. Eficiência milimétrica do Google Earth. A residência é essa apontada pela seta preta, se preferir e claro, interessar, é só clicar no desenho e ampliar a imagem.
Antes que chamem isso de bajulação, tentei fazer o mesmo com a minha casa, mas não consegui, o computador é ligeiramente retardado e o programa muito grande, daí tudo fica lento demais... O barato é que dá pra ver detalhes como carros trafegando e tals.
Confira sua pontuação: 0 a 99 pts - Chefe; 100 a 299 pts - Nem chefe e nem peão; 300 aa 599 pts - Aprendiz de Peão; 600 a 1199 pts - Peão Junior; 1200 a 1999 pts - Peão Senior; Acima de 2000 pts - Peão Master.
Numa tentativa quase desesperadora de ouvir algo novo, ontem à noite, mexi e remexi todos os cd's da minha mãe. Aliás, não digam a ninguém, descobri que ela tem um gosto exageradamente eclético, pra não dizer tosco. Vi de Frank Sinatra à Frankito Lopez (O índio apaixonado), de Zeca Pagodinho à Núbia Lafaette, de Mozart à Chiquinha Gonzaga, até encontrar um cd com o melhor da Bossa Nova, no formato acreditem, MP3.
Nem sabia que minha mãe sabia o que djabo era MP3, mas enfim, coloquei no som do carro, ouvi a primeira, a segunda, a terceira, até descobrir que esse lance de Bossa Nova não é música de letra difícil composta por intelectuais metidos, e muito menos são canções melosas parecidas com fundo musical pra suicida. Gostei da experiência, salvei algumas canções e hoje ouvi durante minha ida para o trabalho.
O mais interessante e porém não surpreendente é que, chegando ao trabalho um dos funcionários da clínica, percebendo que eu escutava Pela Luz Dos Olhos Teus, de V. de Morais, aproximou-se e esbravejou: Doutor isso é música de boiola, massa mermo é o som do Aviões homi... Sorri, fiz sinal de positivo, desliguei o som do carro e imediatamente lembrei da frase de um amigo sobre gosto musical: Me dizes o que ouves, que te direi quem tú és...
Há duas semanas nós temos uma nova universitária em casa. Não, nenhuma de minhas irmãs voltaram a faculdade ou nenhuma prima do interior passou no vestibular. Nossa mais nova acadêmica tem 47 anos, três filhos, é professora e agora resolveu estudar Direito. Isso mesmo, minha mãe. Todos os dias ouço pacientemente sua empolgação com o curso e finjo não me importar, quando na verdade sou puro orgulho...
No início não apoiei muito a iniciativa, achei que passar mais 5 anos em um banco de universidade, seria muito cansativo para minha mãe, porém lembrei que ela tava longe de usar bengalas e que, se ela tava feliz daquele jeito, quem seria eu para atrapalhar. Acho difícil que advogue um dia, mas se de alguma forma ela se sentir realizada, isso por si só, já terá valido a pena.
Vejo todos os dias casos de viúvas que entram em depressão por conta de solidão e minha mãe, comporta-se como se ainda tivesse 18 anos. Deixo-a na faculdade sempre que possível, toda perfumada, batom nos lábios, de livros e caderno na mão, com sorriso de quem vai a um parque de diversões, repetindo palavras recém ouvidas nas salas de aula, como se já fosse uma experiente advogada...
Eu contenho o sorriso, balanço a cabeça em sinal de positivo quando ela desce do carro e a vejo entrar toda espivitada como um calouro movido pela ânsia e sede do saber em direção aos colegas, a maioria mais jovens do que ela, todos sorridentes e simpáticos com a colega mais velha, porém tão inexperiente quanto eles no ofício a que se propõem.
No mais, boa sorte Mãe.
Se a vida só lhe der limões, corte-os, misture aguardente e açúcar e transforme-os em caipirinha.
(Anônimo)
Se eu nascesse de novo e pudesse escolher, mas do que sou não queria ser. Eu queria nascer na maternidade Santa Luzia, na praça dos hospitais, em julho de 1978, em Mossoró, bem na divisa com o Ceará. É por isso que costumo dizer que uma banda minha é potiguar e a outra é cearense. Meu pai, comerciante, nascido e criado em um sítio em Carnaubais e minha mãe, professora, filha de um fiscal de renda e uma Do Lar, sendo os dois pauferrenses. Ô mistureba da Gota-Serena!
Quando eu ficasse taludinho, eu queria mermo é que minha mãe me deixasse sonhar com as estrelas, na esperança de um dia virar astronauta. Depois, eu estudaria no Colégio Diocesano, escola tradicional, com um padre hipócrita e uma beata irrustida como diretores. Lá, aprenderia dentre outras coisas, a beijar. Conheceria meu primeiro amor platônico cujos lábios nunca os tocaria na prática, porém a amizade e o respeito seriam mútuos até os tempos de agora. Mas do que sou não queria ser não senhor. Se eu nascesse de novo e pudesse escolher, aah !
Quando chegasse 1995, eu me mandaria pra capital pra mode estudar pra ser dotô. E não é que conseguiria?! Só que os meus moribundos teriam quatro patas, latiriam, miariam, e meu salário óóóó... Mais isso era só depois de tentar medicina 3 vezes, passar na ESAM e viver os melhores anos da minha vida. Faria e experimentaria tudo o que antes seria preconceituosamente proibido. E as quintas-feiras?! Seriam ansiosamente esperadas até que a banda Morreu Maria Preá pudesse se apresentar e arrastar multidões... Aulas de Estatística, de Genética, e Forragicultura?! Assitiria todas de ressaca... Aaaah se assistiria !
Em 2002, conheceria a mulher da minha vida, faria planos antes mesmo de namorá-la, levaria quinhentos e tantos foras até descobrir um beijo com gosto de cigarro em pleno Viola-Lilás. Depois de muita peleja, viraria anos depois, um homem que mulher governa... Juntos, conheceríamos vários lugares, dentre eles, o bar do Gil, cigarreira fulera point de encontro com amigos igualmente fuleras e lisos, onde falaríamos da vida alheia, além é claro de assuntos diversos regados a Bohemia estupidamente gelada e casquinho de caranguejo a preços universitários...
Chegaria a época de agora, exerceria o ofício de "reterinário" , às vezes ganharia uns tostões, outras juntaria o do "sebosão" do fim de semana, mas seria feliz e crente na possibilidade de dias melhores não só para mim, mas para meus amigos e principalmente minha família...Se eu nascesse de novo e pudesse escolher, mas do que sou não queria ser...
Acredite se quiser, o melhor café do mundo é extraído diretamente das fezes de gatos javaneses. Imagine-se sentado num belo pôr-do-sol na Champs Elysses, lendo o Le Monde num requintado café parisiense. Obviamente, com o intuito de gastar seus bilhões de dolares, lê no menu um café que custa o equivalente a R$ 300,00 reais POR XÍCARA!
Sim, este é o café Kopi Luwak, que dizem por ai ser o café mais delicioso do mundo. Ele é produzido somente em Sumatra e em Java, na Indonésia e, acredite, é extraído do cocô de um gato. O mais interessante nisso tudo é que, existem filas pra se tomar a iguaria caríssima, somente encontrada em poquíssimos e ilustres cafés da capital francesa. E ai, vai encarar?!
Esquente não, carro véio não tem quem queira não homi...
Mela-cueca, parente próximo, sobre meu medo em deixar o carro do lado de fora do estacionamento.
Eu e minha noiva entramos em um debate bem acirrado a cerca do que cada um de nós considera boa música. Na minha humilde opinião, a definição de boa música é algo bem subjetivo, ou seja, Coração de Estudante de Milton Nascimento tem pra mim, letra e música belíssimas, é portanto (na minha opinião) uma boa música. Nada impede porém que você que está lendo odeie e prefira Risca Faca de Aviões do Forró. Entendeu a lógica da coisa?!
Minha respectiva, defende a tese de que boa música é toda aquela cuja letra e música, são reconhecidamente "boas", canções consagradas de público e crítica, independente gosto da maioria, ou modismos de classes A, B ou C. De certa forma ela tá certa, mas ainda insisto, dizer que música X ou Y é boa, é relativo. O que é bom pra você, talvez não seja pra mim e vice-versa. Ai entra em questão um outro conceito, o de gosto, mas isso já é outra coisa...E pra você, o que boa música?!
A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade.
(Suenens)
No último domingo prestei concurso para o cargo de escriturário do Banco do Brasil. Por que um veterinário se tornaria bancário?! A resposta é estabilidade. O salário é uma bosta, o emprego há quem diga, também não é dos melhores (além de muito estressante), mas a motivação está só no lance de poder contar com salário fixo no final do mês. Não dá pra planejar uma família ganhando "como" eu ganho. Gosto de saber quanto posso gastar...planejar...essas coisas!
Outra vantagem, reza lenda, é que vou trabalhar 6h/dia e ter a possibilidade ainda, de exercer minha profissão nos outros horários. Fiz boas provas, o gabarito sai hoje à noite, tenho esperanças. Conversei com um amigo, ex-funcionário do banco, ele me colocou os pés no chão. Sei que com o número de pontos que imagino ter feito, tenho chances razoáveis, mas é sempre bom manter a cautela e esperar. Rogo à Deus pra que dessa vez, SE for aprovado, fique em boa colocação e seja finalmente chamado. Afinal, um dia a água há de furar a pedra, não é mesmo?!
Esse Zé-Ruela é o vigia da minha rua. Além de pombão, ele dorme que é uma beleza, conta carneirinhos como ninguém, ronca que se engasga, fala dormindo, baba e coça o saco enquanto inclina a cabeça.
E acreditem, minha mãe paga R$ 50,00/mês para ele para fazer tudo isso. Ele herdou o talento do pai, que também exerce a função em dias alternados. Semana que vem, fotografo ele pra vocês conhecerem. É ou não é, uma segurança MÁXIMA?!
Paciência é uma árvore amarga, porém de frutos muito doces...
Li no layout do Blog de um amigo hoje.
Não sei se alguém percebeu, mas fiz algumas modificações, coisa bem discreta no layout do blog. E nem foram necessárias horas de leitura sobre HTML. No Blogger é assim, até um veterinário metido, pode fazer coisas que até Deus duvida.
Espero que agrade a todos, porque a mim, usuário do espaço, agradou. Vlw.
Esses dias ouvi um amigo falar sobre seu medo da violência urbana. Nos últimos tempos eu confesso, tenho estado meio paranóico com relação a isso e não é pra menos. Só na semana passada, o proprietário da clínica onde trabalho e minha irmã, foram vítimas de assalto a mão armada. Dele, levaram celular, carteira e quase o carro. Dela, levaram o celular da amiga e alguns pertences.
Desde então, já me flagrei várias vezes num surto meio que psicótico de olhar repetidamente no retrovisor do carro, pra me certificar de que não há um suspeito me seguindo ou abrir o portão de casa e só sair após feita vistoria no lado de fora da calçada. Eu sei, posso até tá exagerando, mas o fato é que na atual insegurança, dá mole pra bandido é prejuízo na certa.
Enquanto nossos governantes não se mexem, nos cabe a cautela em andar de noite (e de dia também), a confiança de que as seguradoras nos remediem a perda, a sorte de não ser baleado e morto e a fé em Deus pra nos livrar de todos males... Amém !!
Ao entrar, eu me detive. Eu teria apostado uma fortuna que aquilo que estava vendo, jamais viria a acontecer. Nosso cão elétrico colocara seus ombros entre os joelhos de Jenny e apoiou docemente sua grande cabeça quadrada em seu colo. Seu rabo estava caído entre as pernas, e não balançava como de costume quando estava perto de um de nós. Ele a olhava e soluçava baixinho. Ela passou a mão sobre sua cabeça algumas vezes e, então, sem que esperássemos, ele escondeu o rosto no pêlo de seu pescoço e irrompeu a chorar. Um choro doído, sentido, imenso.
Ela continuou abraçada a ele por um longo tempo, Marley paralisado, Jenny agarrada a ele como um boneco gigante. Fiquei ao lado deles, um intruso diante de um momento íntimo sem saber o que fazer. E Então, sem erguer o rosto, ela estendeu um braço em minha direção, e eu me aproximei do sofá, passando meus braços em torno dela. Ficamos os três ali, atados num mesmo abraço de profunda dor.
Trecho do livro Marley & Eu, quando a protagonista recebe a notícia que perdera o bebê em um aborto espontâneo.
Era 5:15h da manhã de hoje quando levantei, lavei os olhos e fiquei sentado na cama, sem um pingo de sono. O motivo?! Meu primeiro plantão 24h. Tudo bem, não é pra tanto, mas o fato que por essa experiência eu ainda não tinha passado. Seria minha primeira prova de fogo, dezoito meses depois de formado. Cheguei às 7h em ponto.
Jaleco nas mãos, estetoscópio no pescoço e uma pose que mais parecia jumento de cigano em dia de feira. O hospital veterinário tem no hall na cidade, bem aparelhado, raio-X, ultrassom, termômetro a laser e um centro cirúrgico de botar muita clínica humana no chinelo.
Tava feliz, fui convidado pelo proprietário, um veterinário respeitadíssimo. Me senti o Bruce Lee no primeiro dia de aula de Karatê. Massa !! Às primeiras horas mui tranquilas. À noite, algo pra fazer de verdade. Uma cadela SRD, atropelamento. O proprietário era um gringo, acho que italiano, não sei, repetia frases desconexas e nitidamente apavoradas!
Me sai mais ou menos eu diria. Ela tá viva e vai sobreviver, eu espero! Agora, são 22:20h, tenho medicação de internados de quarenta em quarenta minutos, até às 6h da manhã, e por incrível que pareça, não vejo a hora de fazê-las...
Ultimamente muitos pensamentos, bons e ruins, tem rondado minha cabeça coberta de caspa. Tenho repensado uma série de coisas, especialmente sobre minha profissão, minha vida pessoal, minha relação com a família e amigos. Ontem sai, tomei umas cervejas com a noiva e meu cunhado, conversamos, rimos e embora o papo estivesse descontraído, algo me faltava...
Terminado o happy-hour, me despedi de todos e fui pra casa. No caminho, pensei em passar em Gil e comer um picado antes do destino derradeiro. Quando parei o carro, percebi aquele senhor calvo, com a maioria dos cabelos brancos, sentado, bebendo sozinho. Era Gil, o dono do bar. Desci do carro, já era madrugada, fazia frio. Seus olhos brilharam e como se adivinhasse minha súplica, me ofereceu um copo e uma cadeira ao seu lado.
Conversamos exaustivamente sobre vários temas e ouvi daquele senhor de 57 anos, quase analfabeto como ele mesmo fez questão de repetir, tudo o que gostaria de ouvir há meses. Os melhores conselhos, as melhores palavras, gestos gratuitos de confiança e demonstração de apreço. Sem dúvida a melhor acolhida desde muito tempo. Foi a decisão certa parar ali antes de ir pra casa . . .
A diferença entre cagar e dá o cú é meramente vetorial . . .
Cabra-de-pêa, amigo meu, filosofando enquanto bebe uísque nacional.
Você já experimentou contar quantos de seus parentes próximos, na sua opinião, seriam capazes de ter um atestado de loucura ou insanidade mental com carimbo POSITIVO estampado de vermelho no anverso do papel?!
Eu experiementei e o resultado foi desastroso! Segundo minhas próprias estatísticas, os desequilibrados, loucos, parcialmente perturbados, insanos de carteirinha na minha família, contam-se por cima, uns sete ou OITO.
O pior é que eu me incluo nessa estatística.
