30 novembro 2011

Frase

As mulheres ainda não estão dominando o mundo simplesmente porque demoram pra tirar a roupa.

Caco Dentão

27 novembro 2011

Homem que é Homem
Luis Fernando Verissimo

Homem que é Homem não usa camiseta sem manga, a não ser para jogar basquete. Homem que é Homem não gosta de canapés, de cebolinhas em conserva ou de qualquer outra coisa que leve menos de 30 segundos para mastigar e engolir. Homem que é Homem não come suflê. Homem que é Homem — de agora em diante chamado HQEH — não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém, nem em baile de carnaval. HQEH não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e assim mesmo, se olhar por mais de 30 segundos, dá briga.

HQEH só vai ao cinema ver filme do Franco Zeffirelli quando a mulher insiste muito, e passa todo o tempo tentando ver as horas no escuro. HQEH não gosta de musical, filme com a Jill Clayburgh ou do Ingmar Bergman. Prefere filmes com o Lee Marvin e Charles Bronson. Diz que ator mesmo era o Spencer Tracy, e que dos novos, tirando o Clint Eastwood, é tudo veado.

HQEH não vai mais a teatro porque também não gosta que mostrem a bunda à sua mulher. Se você quer um HQEH no momento mais baixo de sua vida, precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se enxergar mais alguém de malha justa, mata.

E o HQEH tem razão. Confesse, você está com ele. Você não quer que pensem que você é um primitivo, um retrógrado e um machista, mas lá no fundo você torce pelo HQEH. Claro, não concorda com tudo o que ele diz. Quando ele conta tudo o que vai fazer com a Feiticeira no dia em que a pegar, você sacode a cabeça e reflete sobre o componente de misoginia patológica inerente à jactância sexual do homem latino. Depois começa a pensar no que faria com a Feiticeira se a pegasse. 

Existe um HQEH dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do Manix em outro canal? HQEH só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva! HQEH arrota e não pede desculpas.

25 novembro 2011

Verdade SEJA DITA

Por Regis Tadeu

Minha mãe morreu de câncer. Sei bem o que isto causa no paciente e conheço na pele a tristeza de perder a pessoa que a gente mais ama no mundo. É justamente por causa disto que sou solidário a todas as pessoas que sofrem deste mal. E é justamente por causa disto que não me conformo com os privilégios que certas pessoas têm em relação a outras que estão em busca de tratamento.

Sim, estou me referindo ao Lula. Longe de mim desejar o mal ao ex-presidente, mas veja como as coisas funcionam no Brasil. Alguém aí pode me explicar porque um cidadão brasileiro não tem o mesmo benefício que teve este ex-político, hoje aposentado de suas funções, que recebeu o diagnóstico da doença em um dia e começou o tratamento 48 horas depois? Por que cada um de nós não pode ter o mesmo tratamento justo e, principalmente, digno que teve o ex-presidente? Por que a presidenta Dilma Rousseff conseguiu acesso imediato a uma droga moderníssima para tratar de seu linfoma enquanto pacientes com o mesmo problema ficam meses — sim, meses! — esperando um medicamento bem mais comum e igualmente caríssimo?

Leia o resto aqui.

24 novembro 2011

Dia NACIONAL de AÇÃO DE GRAÇAS

A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. É próprio das almas nobres agradecerem sempre e por todas as coisas. O salmista exclama: "Bom é render graças ao Senhor..." E outra vez: "Entrai por suas portas com ações de graças..." (Sl 92.1 e 100.4). Assim, o render graças a Deus , é tão antigo quanto a humanidade.

O costume do "Dia de Ação de Graças" vem dos Estados Unidos. Em 1620, saindo da Inglaterra, singra os mares o "Mayflower", levando a bordo muitas famílias. São peregrinos puritanos que, fugindo da perseguição religiosa, vão buscar a terra da liberdade. Chegando ao continente americano, fundam treze colônias, semente e raiz dos Estados Unidos da América do Norte.O primeiro ano foi doloroso e difícil para aquelas famílias. O frio e as feras eram fatores adversos. Não desanimaram. Todos tinham fé em Deus e nas suas promessas. Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira, e semearam o solo, confiantes. 

Os índios, conhecedores do lugar, ensinaram a melhorar a produção. E Deus os abençoou. No outono de 1621, tiveram uma colheita tão abençoada quanto abundante. Emocionados e sinceramente agradecidos, reuniram os melhores frutos, e convidaram os índios, para juntos celebrarem uma grande festa de louvor e gratidão a Deus. Nascia o "Thanksgiving Day", celebrado até hoje nos Estados Unidos, na quarta quinta-feira de novembro, data estabelecida pelo Presidente Franklin D. Roosevelt, em 1939, e aprovada pelo Congresso em 1941. 

O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco, participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, falou em tom profético: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças. 

Porém, em 1966, o Marechal Humberto Castelo Branco modificou esta Lei, dizendo que não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países. Hoje, são muitas as comunidades que, como num grande coro universal de gratidão a Deus, celebram nacionalmente o Dia de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro. Em tudo e por tudo devemos dar graças a Deus! 
 
Fonte: www.saf.org.br
 

23 novembro 2011

Entre ASPAS

Se a vida fosse bela, todo dia teria sol, todo mar teria onda, toda música seria reggae e toda fumaça faria a nossa cabeça.
 
Bob Marley

22 novembro 2011

R-E-E-N-C-O-N-T-R-O

Dois amigos se encontram depois de muito tempo. 
- Olá, Osvaldo, soube que você se casou!
- Já faz bastante tempo! Já tenho duas filhas!
- Que beleza! Como elas se chamam?
- A mais velha chama-se Coristina e a mais nova Novalgina. E você, já tem filhos?
- Tenho uma filha!
- E como ela se chama?
- Maria!
- Maria? Mas isso é nome de bolacha...

20 novembro 2011

Entre ASPAS

Não espero socorro de Deus. Deus não existe para ficar tirando a gente de apuros. É para dividir prazeres e alegrias.

19 novembro 2011

Conpozissõis IMFÃTIS

Por Millôr Fernandes...

O doutor é o homem que escreve com aquela letra que se a gente escrevesse assim levava zero. Só vem quando tem gente doente na família, e o que é mais triste é que cobra quinhentos cruzeiros. Papai fala mal dele quando ele vai embora, e mamãe só toma o que a vovó recomenda. Quando eu crescer eu quero ser dos que recebem as quinhentas pratas e não dos que pagam.

18 novembro 2011

Reunindo fotógrafos em Natal

Augusto Ratis e Jailson Fernandes em ação durante a Pega de Boi no Mato, na Fazenda Pitombeira, em Acari.

No próximo dia 03 de dezembro (sábado), a Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto) vai realizar sua confraternização de final de ano, reunindo sócios, amigos, familiares e fotógrafos convidados. Na ocasião, será feito o lançamento da nova logomarca da entidade, haverá uma exposição coletiva de fotos e terá um bazar fotográfico, onde as pessoas poderão comprar e vende equipamentos fotográficos e assessórios.
A confraternização da Aphoto será realizada no Iate Clube de Natal e começará a partir do meio-dia com som ao vivo. A exposição fotográfica terá como tema as belezas dos municípios de Cerro Corá e São Gonçalo do Amarante. As fotos foram captadas durante “expedição fotográficas” realizadas nesses municípios, sob a curadoria de Adrovando Claro, diretor de comunicação da entidade.
No nosso “Bazar Fotográfico”, haverá uma imensa mesa onde as pessoas poderão trazer suas câmeras, flashes, objetivas, filtros, bolsas, difusores, tripés e qualquer tipo de assessório ou equipamento para trocar, vender ou negociar como numa feira de fotografia. Haverá ainda exposição e venda de coletes para fotógrafos, bolsas tipo “now bomb” e pochetes para câmeras, fabricado por Marcelo Barroso.
O antropólogo e conhecedor de fotografia, Chico Canhão, vai fazer uma exposição de antigos equipamentos de fotografias como câmeras, lentes, tripé e reveladores, abrindo sua coleção particular para uma mostra exclusiva. Na ocasião, haverá a entrega do “Troféu Lambe-Lambe” para algumas pessoas que contribuíram de forma contundente para a entidade, prestando relevantes serviços à fotografia do Rio Grande do Norte.
Algumas pessoas especiais vão receber o “Troféu Lambe-Lambe de Fotografia 2011” pelos relevantes serviços prestados à instituição. Ainda haverá o lançamento do novo visual do site da Aphoto com um lay-out moderno, além de sorteio de brindes entre os presentes.

Serviço
Confraternização da Aphoto 2011
Bazar Fotográfico (compra, venda e troca de equipamentos)
Exposição Fotográfica São Gonçalo e Cerro Corá
Data | 03 de dezembro (sábado)
Local | Iate Clube de Natal
Horário | a partir do meio-dia
Entrada Livre
Apoio Cultural:
ONG Baobá
Belém Madeiras
Iate Clube de Natal
Practical Curso de Fotografia
Drogaria Amadeus
Prefeitura de São Gonçalo
Prefeitura de Cerro Corá

16 novembro 2011

Dicionário Irrefletido

• Abacate: Com açúcar, é considerado a fruta mais doce do Brasil.
• Academia: Organização fundada, dizem, por Platão e seus amiguinhos filósofos, quando encontraram um jardim (de Academus, claro) onde podiam ensinar, sobretudo à garotada, altas ideias, e gostosas marginalidades. (Vide Sócrates. Ou não vide.)
• Ano: Trezentos e sessenta e cinco dias. E seis horas de lambuja.
• Antropometria: Se Protágoras estava certo quando dizia (num desvairado antropomorfismo) que o homem é a medida de todas as coisas, então o pênis dele era o sistema métrico.
• Crase: "A crase não foi feita pra humilhar ninguém." (Ferreira Gullar) A crase não existe no Brasil. É uma invenção de gramáticos. Nunca ouvimos ninguém falando com crase.
• Descrente: Indivíduo que crê piamente na descrença.
• Especialista: O que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. Com a descoberta da nanociência, infinitamente menos sobre infinitamente mais.
• Fé: Está bem que você acredite em Deus. Mas vai armado.
• Grafite: "Eu odeio grafites!" (Grafite em Roma)
• História: Uma coisa que não aconteceu contada por alguém que não estava lá.
• Ideologia: Bitola estreita para orientar o pensamento. Não existe pensador católico. Não existe pensador marxista. Existe pensador. Preso a nada. Pensa, a todo risco. A ideologia leva à idolatria, à feitura e adoração de mitos. E, finalmente, ao boquete ideológico.
• Justiça: Sistema de leis legalizando a injustiça.
• Lapidar: Verbo antigamente usado para atirar pedras em mulheres adúlteras. Hoje, desmoralizado no ocidente como punição, serve como prêmio e alto elogio: "Teu artigo, escritor, é lapidar". Também usado nos cemitérios (nas lápides) para elogios fúnebres. Não há canalhas nos cemitérios.
• Medida: "Todo homem nasce duas doses abaixo do normal." (Humphrey Bogart)
• Meyer: Bairro do Rio de Janeiro. Quando nasci, o Meyer era o umbigo do mundo. Vivíamos com a consciência, inconsciente, de que nunca teríamos que abandonar o bairro e a cidade (como muito mais tarde eu iria aprender que era o normal na maior parte das cidades pobres e tristes do Brasil) para sobreviver.
• Ofensas: "O perdão às ofensas é uma grande virtude." (Moralismo tedioso de Machado de Assis. Do livro Pensamentos e reflexões de Machado de Assis)
• Pão: O pão que o diabo amassou. Expressão incompreensível pois em nenhum lugar da Bíblia ou da História se diz que o Diabo era padeiro.
• Propaganda: A madrasta da prostituição.
• Televisão: Maravilha tequinológica que levou ao extremo o barateamento da popularidade. Criando a glória prêt-à-porter.
• Variante: O gay põe sempre o carro adiante dos boys.

14 novembro 2011

Bem sucedido

Era uma vez um flamenguista bem sucedido.
Um dia ele todo contente, saiu na rua com seu maravilhoso carrão. 
De repente, o pneu furou. 
Então ele com aquela camisa do Mengão escrito “Eu nunca vou te abandonar” para, sai do carro e começa a desparafusar o pneu para trocá-lo. 
Nisso, chega outro flamenguista, taca um tijolo, arrebenta o vidro do carro e grita: 
- Aí, meu irmão! Cê leva as roda que eu levo o toca cd, tá limpo?

12 novembro 2011

Finada MELANCIA

Certo dia, o pai da minha mãe, vulgo meu avô, acordou com muita vontade de comer melancia. Até essa parte da história nenhuma novidade. Vovô toma café como quem almoça e almoça como quem não come há 40 dias. Fato é que o velho cidadão retirou a enorme cucurbitaceae da geladeira e procurou uma faca para, é lógico, cortá-la. Abriu uma, duas, três gavetas e nada. Irritou-se, praguejou contra empregada, contra o vizinho flamenguista e sua mulher chifreira, contra Lula e meia dúzia de políticos.
Eis que o filho de Uriel toma uma incrível decisão! Inspirado nos filmes de westerns spaghetti com Clint Eastwood, ele mira o fruto com o canto esquerdo do olho, respira fundo, fecha bem o punho e tasca o bufete* na finada partindo-a em três pedaços. A pretensão era comer meia melancia, mas só pelo esforço e a mal criação da empregada em esconder a faca, comeu a miserável pelo pé. Vovô adora contar essa história aos netos. Todo mundo ri, tira onda, mas acreditar mesmo... 
* murro ou soco dado com bastante força.

11 novembro 2011

Aconteceu em ACARI

Um pacato cidadão, trinta e poucos anos, pai de família e algumas cáries nos dentes, descobriu após conferir seu jogo de loteria, ter sido sorteado na quadra da Mega Sena. Feliz e sorridente, o mela cueca deu a notícia a mulher e aos filhos. Mal sabia ele pois que sua digníssima esposa, com medo de perder o bilhete assim como fez a tal da novela, colou a comprovação do prêmio na porta da cozinha. 
Temendo rasgar o papel deveras importante, o dito cujo arrancou a porta do lugar e foi, com porta e tudo, até a Caixa Econômica receber o prêmio. Na porta giratória, os vigilantes perguntaram ao sujeito que marmota era aquela, no que ele apontou com o indicador para o bilhete. Reza a lenda que ele recebeu o dinheiro. Reza a lenda que a história é verdadeira. Mais uma da série: Quem me contou foi minha querida tia que nasceu morta!

09 novembro 2011

Escurinho
Por Marcos Bezerra

- Que foi menino? Achou dinheiro ou comeu bosta?
A pergunta era um dos bordões do sapateiro Escurinho, lá no Caicó arcaico; como se as duas coisas fossem igualmente bem vindas e merecedoras de um sorriso franco. E nós, moleques, só para ouvir a explosão de nosso mestre Lunga, em sua pequena loja de consertos na Praça da Liberdade, ficávamos cutucando um ao outro e rindo sem motivo algum. 
Escurinho ia inchando no seu banquinho baixo de couro, tirava a atenção do calçado em reparo entre as pernas, olhava sério para os garotos entrando na adolescência, passava a faca afiadíssima nos cabelos encarapinhados e tascava o questionamento clássico. Aí é que a risadagem vinha com gosto.
Num tempo em que o politicamente correto era algo incerto e não sabido, a gente ainda aumentava a conta, dizendo que a faca soltava faíscas no cabelo de pixaim. O próprio apelido – não lembro de ter escutado algum dia alguém chamando Escurinho pelo nome –, hoje seria condenável, mas àquela época era comum entre os negros. Coisa da infância e que o nosso interlocutor, além de não se incomodar, demonstrava muito gosto por ele. Nas nossas maledicências de menino, dizíamos que o sapateiro era racista, por ter se casado com uma mulher branca.
Escurinho morreu em consequência de um câncer na garganta. Não lembro o ano, mas do nosso último encontro, quando ia chegando a Caicó para fazer uma matéria. Avistei o homem que, enquanto trabalhava, recebia a meninada praticamente todos os dias para conversar miolo de quartinha; pedi para o motorista parar e fui lá apertar a mão dele. Já não era o negro forte e entroncado que pedalava uma bicicleta impecavelmente polida e cheia de enfeites. “Escurinho, com tantos enfeites essa bicicleta não fica muito pesada?”. E ele: “Eu não vou carregar na cabeça!
Marrrco [puxando o “r”] está muito importante. Virou jornalista, aparece na TV”, contou-me depois Giovanni, um dos agraciados com o mau humor engraçado do sapateiro.
Lembrei dele esta semana, não pelo câncer ter virado pauta obrigatória, com a descoberta de um tumor na laringe do ex-presidente Lula, mas pela frase que abre estas mal elaboradas linhas. Meu chefe, em dia de humor escasso, me encara numa reunião de trabalho. E eu, com vontade de rir, lembro o passado. “Que foi?”. Ele não conhecia, pelo menos não até hoje, o resto da frase. Completei no pensamento e fiquei me segurando para não rir. Ninguém na reunião deve ter entendido.
Se algum mal humorado atravessar o seu caminho, pergunte-lhe o motivo de tanta casmurrice com a vida. Ela é curta e só se vive uma vez. Mau humor, só se for para divertir, como bem fazia o mestre sapateiro Escurinho.

06 novembro 2011

C-U-R-T-A

Camarada indignado com a falta de água em sua residência, vai até o escritório da CAERN (Companhia de Águas e Esgotos do RN) e diz para o funcionário:
- Ô cidadão, não é possível que morando em frente a CAERN faça duas semanas que não chegue água lá em casa!
O funcionário de longa data, besta feito menino de favela responde:
- Por isso não amigo, a vida de um burro que moro em frente ao Banco do Brasil e vivo liso...
Ah coisa engraçada!!!

05 novembro 2011

Rapadura NEWS (#037)

(Fonte: Diário de Natal, 03/11/2011)

Mais um da série "orgulho de ser potiguar":


Realmente dá um orgulho danado saber que um garotinho daqui segue firme na seleção de crianças para o novo DVD da Xuxa! Eu não ficava orgulhoso assim desde que Regina Casé descobriu Tom do Cajueiro embaixo do maior cajueiro do mundo!

Cidade provinciana! Você encontra aqui! 

Lá do Pitombas!

Piada SEM GRAÇA

Na sala de aula a professora pergunta a Joãozinho: 
- Joãozinho, o que você quer ser quando crescer?
-Eu quero ser milionário. Quero frequentar os cabarés mais caros, pegar a puta mais cara, dar um carro de um milhão de reais pra ela e uma mansão em Natal.
-E você, Margarida?
- Eu quero ser a puta do Joãozinho.

03 novembro 2011

Missão TANQUE

Ele aproximou-se do tanque incrédulo. Insetos sobrevoavam pratos ainda sujos da noite passada. Talvez formigas gostem mais de lasanha que de hortaliças, pensou. Abriu a torneira, respirou fundo e lavou um pequeno copo escondido entre duas panelas. Aquele copo simbolizava o início daquele que seria decididamente um desafio. Ele praguejou contra a diarista, desejou uma dor de barriga ou quem sabe que seu noivo/marido/namorado broxasse duas noites seguidas.

Dois pratos limpos! Massa! Ainda faltavam uns seis ou sete! Como dois moradores sujam tantos pratos, copos e talheres? Lembrou do tempo em que era apenas um adolescente e seus pais pagavam uma doméstica 24h. Bons tempos aqueles! Ele sujava, ela lavava. Simples assim. Pagando meus pecados, sussurrou. No meio da missão, um rastro de sangue mistura-se com a água. A porra do liquidificador!. Ele odeia lavar liquidificador. Um corte pequeno, mas incômodo!
 
Ele lavou, mas não enxugou...

02 novembro 2011

O Sexo

Millôr Fernandes

O sexo é uma coisa que todo mundo tem, só com a diferença que nas mulheres é feminino e nos homens é masculino. É uma coisa que quando a gente quer saber mais sobre, a mamãe manda perguntar ao papai e o papai diz que depois explica. 

Eu já sei também que o sexo é uma forma de energia para fazer funcionar as companhias telefônicas, porque noutro dia minha tia disse que se não existisse ele (sexo) os telefones do mundo não funcionavam nem a metade.

01 novembro 2011

Ócio é FODA!


M-O-L-E-S-K-I-N-E

Depois de um final de semana deveras agradável em um lugar paradisíaco rodeando de amigos de longa data (antigamente denominados AADW), cheguei as seguintes conclusões:

1 - Eu parei no tempo. Continuo sendo/querendo ser o palhaço da turma. A diferença é que agora somente os "aderentes" riem das minhas piadas;
2 - Eu parei no tempo 2 - A missão. Quase ninguém bebe ou bebe pouquinho. É, talvez nesse sentido eles tenham evoluído. Talvez eu esteja errado, talvez esteja apenas sendo eu mesmo;
3 - Nossos churrascos agora tem carne de primeira e as azeitonas agora vem sem caroço! Não, não ficamos ricos, ficamos metidos mesmo;
4 - Antes a gente bebia Natascha, agora nós bebemos Absolut. Seria uma evolução? Depende do ponto de vista;
5 - Nossos papos eram engraçados/idiotas/nerds. Hoje só falamos de trabalho/imposto de renda e fraldas descartáveis;
6 - Antes a grana era curta e o difícil era juntar os centavos pra comprar bebida. Dava até mais gosto de beber. Era mais ou menos como a história da maçã...
7 - Antes éramos expontâneos, agora somos contidos; 
8 - Todo mundo andava de carona/busão/a pé/Ipanema. Agora cada tem seu carro (grandes merda!). Como é que a gente vai cantar junto o música do "elefante incomoda?";
9 - A amizade, creio eu, continua a mesma. O que mudaram foram os pontos de vista e a visão de futuro de cada um;
10 - Não é o lugar, são as pessoas que fazem a diferença.

Em tempo: essas observações não são um "reclame" ou muito menos um "desafabo" deste narrador. A pretenção é meramente corroborar uma tese que a há muito tempo rondava meus pensamentos: A de que AADW não existe mais!