Reza a lenda que em uma manhã ensolarada de 11 de Agosto de 1827, D. Pedro I, instituiu a criação da 1a. Escola de Ciências Jurídicas do Brasil. Cem anos depois, o professor Celso Gand Lev, propôs uma homenagem a todos os estudantes, oficializando a a data como o Dia Nacional do Estudante. Romantismos, histórias e frescuras-de-rabo à parte, a pergunta que não quer calar é: Será mesmo que os estudantes têm mesmo o que comemorar no Brasil?
Segundo dados do IBGE e Pnad (2007), no Brasil, são 56 milhões de estudantes, sendo que 8 em cada 10, estão no ensino público de escolas sucateadas e professores mal remunerados, muitas vezes sem nenhuma condição de trabalho e ensino. Somos 16 milhões de analfabetos, sendo que 30% destes não sabem escrever um "O" com a quenga. Aqui, se estuda em média 7 anos, enquanto que no Japão, a média é de 20 anos, se considerarmos apenas ensino fundamental, médio e a graduação(com a pós, são quase 30 anos).
"Me orgulho de ter conseguido um diploma sem nunca ter lido um livro na vida...", disse Lula um vez. Lamento presidente, pois ler um livro é para muitos uma atividade tão prazerosa quanto é para Vossa Excelência tomar pinga nos finais de semana. Parafraseando o nobre pedagogo e educador Paulo Freire: "Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela, essa sociedade mudará...". No mais, salve salve estudantes do Brasil!!
Um comentário:
Já vinha acompanhando o seu blog e Linkei no meu!
abraço.
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