Quando terminamos a papelada, eu a segui até onde Marley estava e me ajoelhei novamente à sua frente, segurando sua cabeça entre minhas mãos, enquanto ele preparava a seringa e a colocava no cateter.
-Tudo bem? - ela perguntou.
Eu assenti e ela injetou o líquido. Sua mandíbula estremeceu de leve. Ela auscutou o coração dele e disse que havia desacelerado, mais ainda estava batendo. Ele era um cão grande. Ela preparou uma segunda seringa e injetou mais um pouco do líquido. Um minuto depois, ela auscutou novamente e disse:
-Ele se foi.
Ergui a cabeça dele cuidadosamente encostando-o no meu rosto e iniciei um choro contido que demorou mais de meia hora. Paguei a conta e levei o corpo de Marley para casa. Lá, fiz um grande buraco e o enterrei ali, bem no quintal, no nosso jardim...
Do livro Marley & Eu, de John Grogan quando o cão-protagonista é sacrificado devido a uma doença incurável.
2 comentários:
Veja isto...
Seu galado....eu tava juntando dinheiro pra comprar esse livro...e você tinha que dizer justo o fim do livro!!!
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