10 fevereiro 2009

Cuique SUUN

Sabe aquele dinheiro que você esconde dentro de um livro e simplismente esquece por dias, meses e até anos?! Pois é, hoje foi mais ou menos o que aconteceu. A história é a mesma desde fevereiro do ano passado, quando um velho escroto e arrogante amassou a lateral do meu carro e se recusou a pagar (ver post de 22/02/08). Entrei com um processo no JET e hoje, finalmente fui indenizado. Grana é sempre bem vinda, ainda mais agora com orçamento apertado. Graças ao meu advogado e irmão Fawller (que não é o Keanu Reeves em Advogado do Diabo, mais também é tampa-de-furico), a minha persistência e sede de justiça, vencemos uma queda de braços que já durava 353 dias.

Não pelo valor da grana, que será destinada a causas filantrópicas, mais pelo sabor de justiça feita e do dever cumprido. Quando ele me chamou de ladrão e cafajeste, decidi provar a ele que o tempo dos coronéis acabou e que gente como ele, vez ou outra vai encontrar pessoas como eu, cientes dos seus direitos de cidadão e livres dos cabrestos dos tempos dos mandatários sem freios. Sai do fórum de cabeça erguida, alma lavada, com nó na garganta como se um antibiótico forte tivesse matado uma lepra que consumia meu corpo e diminuía minha auto-estima. No mais, que sirva de lição para os que se sentirem diminuídos e desrespeitados. Findo dizendo: justiça feita!!

5 comentários:

Bony Daijiro Inoue disse...

Dizem que a justiça tarda, mas não falha. Parece que é verdade!
Parabéns a vc e a Fawller pela façanha!

Anônimo disse...

não teve façanha nenhuma, a não ser pela façanha da inocência de um amigo que acreditou que os homens, pelo simples fato de serem senhores de idade e terem cabelos grisalhos, ainda têm na palavra a respeitabilidade de tempos idos...espero que a crença em papai noel tenha acabado, e que os únicos velhinhos de barba e cabelos brancos, gordos e de fala mansa, as vezes, são apenas velhos tarados pedófilos...como sugestão, se alguém sofrer um acidente de trânsito procure se documentar, e não apenas confiar naquele papo de "não precisa, nós resolvemos isso, me ligue no celular que eu pago"

Anônimo disse...

Em tempo, creio que agora cabe uma retratação com o comentário feito no post de 22/02/08, principalmente com relçao ao "O que mais me preocupa nessa história é o fato dele ter descido do carro, assumido a culpa na frente dos policiais afirmando que ia pagar o prejuízo e me entregado um cartão onde se lia: Zé Ruela* - Advogado. Pensei imediamente: Me lasquei!!!". P.S.: só para ajustar, não sou advogado, apenas dei umas dicas de como proceder no caso, mas guardo o devido respeito àqueles que exercem a profissão com dignidade ;)

Alexandre Disraelly disse...

Meu amigo e futuro delegado, como de uns tempos pra cá você sempre tem razão, peço desculpas a classe de "advogados que exercem a profissão com dignidade". Generalizar é deveras perigoso. No mais, eternamente grato pelas orientações.

Adelle Nogueira disse...

E por falar em justiça, advogados, causas e "causos", a minha pendenga com a GOl terminou. Lembra disso, nêgo? Finalmente, depois de 01 ano de 07 meses, fui ressarcida do meu prejuízo físico, moral e financeiro, não sei se justamente, mas, fui.