10 agosto 2010

Poesia POTIGUAR

Pães e brioches repartidos
Lares e sons consumidos
Uma panela amarela que cai e
uma lua crescente que sai

Morros, ventos e coqueiros
Lamas, lemes e barqueiros
Uma mão esfolada que chama
Uma voz embargada que clama

Costas louras nas costas nuas
Ranchos e escabeche no mar
Babilônia e ouriços se arrimam

Fontes cristalinas nas cacimbas
Varais de avoadores em flores e
velas que deslizam pelas rimas

Diogo Lopes, Macau/RN

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