Sua mãe, professora de formação, deixou a cátedra para dedicar-se aos filhos, decisão da qual não se arrepende tenho certeza. Isabela cresceu em uma família amorosa e unida, aliás, como poucas que conheci. Sempre se mostrou a mais “moderna” dos três filhos com gosto musical eclético e ligeiramente politizada. Nos conhecemos na faculdade em meados de 2001. Ela então aluna dedicada do terceiro período, bolsista do CNPQ, boas notas e reputação inibada. Eu, veterano irresponsável do quarto fatorial, pé de valsa de forró que andava de botas, camisa quadriculada e calça jeans e não podia ver uma lata batendo que já pensava que era um pé-de-serra.
Éramos como água e vinho. Fomos apresentados por Raquel, nossa madrinha de casamento e desde então nunca mais nos desligamos. Claro que no início a coisa foi difícil, mas como diria minha finada avó: “Não há pedra dura que não possa ser lapidada”. Nossa relação foi como um diamante bruto, que aos poucos recebeu tratamento e tornou-se uma pedra preciosa. Por ela faço quase tudo, de dançar tango no teto a andar descalço em brasa quente. A ela devo todas as minhas vitórias desde que nos conhecemos. Com ela, espero ter filhos e netos e envelhecermos juntos em uma casa com varanda e labradores correndo no jardim. A você Bela, todo meu amor e admiração. Te amo muito El Maridona.
2 comentários:
Amigo, de novo você consegue me emocionar. ô história linda da muléstia! A cada dia, mais admiro vocês e me torno fã de carteirinha.
Um grande abraço...
Faço minha as palavras de Ronaldo.
Ele conseguiu traduzir, muito bem, o que eu sinti.
Grande abraço, grande homem, grande amigo.
Postar um comentário