Estiveram em meu consultório, um senhor calvo, fala mansa, olhos vertiginosamente azuis, sotaque híbrido de inglês com portunhol e seu cão Charlie, um spitz caramelo portador de uma doença ocular crônica. Jonh* é funcionário público no seu país e cria cães há mais de 20 anos. Charlie é filho de Elizabeth e Killer, cães da linhagem real européia de campeões. Para cada 100 nascidos, 4 são como Charlie. Na ocasião da visita, ele fez inúmeros elogios ao Brasil, especialmente a Natal e a nós nordestinos (B-I-N-G-O, finalmente alguém para falar bem).
Findo a consulta, Jonh* me pediu um “recibo” para que ele pudesse ser reembolsado pelo gasto com o animal. Perguntado com faria para receber o dinheiro de volta, ele disse que em seu país, gastos com cães e/ou gatos, independente de onde ele estivesse, eram parcialmente custeados pelo governo. É uma espécie de incentivo do governo a posse responsável de animais. “Assim todos ganham, principalmente os animais”, ele disse com sotaque forte. Concordo plenamente Jonh. Que país é esse?! Alguém chuta?!
5 comentários:
A PORRA do Brasil, claro. Onde nem os seres humanos tem condições de ser bem atendidos em hospitais públicos, sinônimos de açougues.
deixa de ser revoltado pá! o país de que ele tá falando é a inglaterra, não sacou?
Cara, o país é Noruega.
putz... errei só por uns 3000 km
Esse cara parece que é português ou tem nacionalidade...
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