Confraternização do TRABALHO

Confraternização de final de ano no trabalho é tudo igual. Os colegas se reúnem em um barzinho, trocam presentes no ultrapassado e repetitivo amigo secreto e a noite acaba com alguns um pouco mais alterados alcolicamente e outros saindo à francesa por causa das gafes dos cônjuges menos alfabetizados. Isso quando não rola um bate boca com colegas cujos os santos não se batem.

Aquele que pega o chefe como amigo secreto se f*de, porque além de bajular ainda tem que comprar presente caro pra não sair mal na fita. O funcionário mais humilde, sempre ganha uma camiseta básica de grife safada (até parece que o camarada nunca vai poder comprar uma), enquanto o funcionário malandro-aparício fica dando em cima da secretária loira, burra e gostosinha onde a única atribuição é atender o telefone e esquecer de anotar os recados.

No cardápio, espetinhos variados, farofa e vinagrete somado a um ou outro prato mais sofisticado pedido pelo chefe, mais que todo mundo vai dividir por igual. A cerveja é sempre a bebida de eleição, muito embora alguns cu-de-cana lisos, não abram mão da branquinha embaixo da mesa. Dependendo da empresa, a música combina com o bar, que pode ser de brega e informal a sofisticado e careta. Para os de sorte voz e violão, para os menos sortudos teclado na veia!!

A maioria se encaixa no primeiro perfil com o agravante do DVD do Latino. Seja repartição pública, empresa privada ou banco, todas as confraternizações de final de ano são igualmente pedantes. Você vai porque é o jeito, porque se não for, vão falar que você é metido a importante e só quer ser merda. A nossa confraternização foi hoje. Como foi?! Completamente diferente da descrição acima graças à Deus. Não foi na Costa do Sauípe (né Iuri?!) mas também foi uma riqueza !!