É sempre a mesma cena. O jogador veste a camisa do novo time, faz juras de amor ao clube e seis meses depois se vende ao rival. Assim como no futebol, na República das Bananas, vulgo Brasil, política se faz no troca-troca de camisas (leia-se de partidos), de ideologias, de favores, de influência e óbvio, de $$$. Atualmente, o maior e melhor exemplo desse jogo de incoerências e hibridismo imoral e ninguém menos que o presidente Lula.
Como explicar ao seu filho de 10 anos que o mesmo cara que antes xingava o outro de picareta, agora lhe estende o tapete vermelho? Grande fardo esse. Ver Lula e Sarney de mãos dadas é um ultraje, um desrespeito. Sinto profunda auto-piedade ao lembrar que ao pingo do meio dia, estive em fila para dar-lhe o voto. No país dos bordões, eis um que se encaixa muito bem no meu perfil à época: "Chapéu de otário e marreta...". Ademais, eternamente grato presidente.
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