24 fevereiro 2008

Jogos MORTAIS V

No último dia 21, em um présidio aqui de Natal, João Maria Segundo do Nascimento, o “Gordo”, matou e decepou a cabeça do também detendo e colega de cela, José Teodósio da Silva, o “Caicó”. Como se não bastasse a crueldade, o serial killer potiguar, expôs a cabeça da vítima colocando-a na marca do pênauti da quadra da prisão, ameaçando chutá-la como se fosse uma bola de futebol. Os presos mais corajosos impediram o ato e acabaram também ameaçados pelo coisa ruim.

Essas cenas lembram a época em que o bando de Virgulino Ferreira da Silva, o “Lampião” e as volantes que o perseguiam pelo sertão nordestino estabeleceram o macabro rito de cortar as cabeças dos inimigos e exibi-las como troféus. Não me admira que isso repita nos dias atuais, uma vez que sociopatas são cada vez mais uma realidade, dentro e fora dos presídios. Em entrevista a um jornal local, o meriante não se diz arrependido. É por isso, que penso igual ao Capitão Nascimento: Bandido tem que ser tratato como bandido...

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