08 dezembro 2011

Poesia POTIGUAR


Se a batalha se mostra lenta e bruta
E a vitória tão distante quanto o céu
Cabe o silêncio diante do escarcéu
E persistir quando nos cabe a luta

Se o inimigo invade o teu quartel
Se és forçado a ingerir cicuta
Não deixe que nenhum filho da puta
Te transforme em carrasco ou réu

É no calor da guerra tão renhida
Que surge o homem forte que devias
Ser. Que se perde em mornos dias...
Eis que a batalha não está perdida...
Defenda teus castelos de areia
Enquanto o sangue corre em tuas veias 


                                                                       Cefas Carvalho

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