18 dezembro 2011


A-l-a-r-i-d-o
Deuses e Santos.”
(Manchete do site espanhol Sport.es)

“O título que nós perdemos não tem impacto nenhum.”
(Muricy Ramalho, técnico do Santos, completamente abilolado pelo massacre do Barcelona)

“Se temos a bola, não há Neymar.”
(Francesc Fábregas, jogador do Barcelona, 24 horas antes da decisão, dizendo o óbvio: no planeta Terra, não há adversário para o Barcelona, e nem jogadores capazes de ganhar o jogo sozinhos contra aquela máquina de jogar bola)

“O que a gente viveu aqui hoje vai nos servir de lição. O Barcelona realmente nos ensinou a jogar futebol.”
(Neymar, com olhar perdido e digno de pena, vítima da covardia do jornalismo esportivo brasileiro que inventou uma chance de vitória que nunca existiu)

“Vocês, que não se curam desse ufanismo doentio de querer vender gato por lebre, que fantasiam as estatísticas por causa das cinco taças em Copas do Mundo (como se o futebol só acontecesse de quatro em quatro anos), são os mais indicados para explicar a derrota humilhante do Santos e não expor o rosto imberbe e espinhento de um ainda adolescente (que só havia enfrentado Messi no PlayStation e se vê, de repente, diante do cara sem saber se é de carne e osso ou de bytes).
(Alex Medeiros, jornalista, revoltado com o pachequismo dos jornalistas esportivos brasileiros que ousaram igualar Neymar a Lionel Messi e o Santos ao Barcelona)

“Seria pedir muito o Brasil ser administrado pelos dirigentes do Barcelona?”
(Cláudio Humberto, jornalista)

“Com o cancelamento do concerto marcado em São Paulo, João Gilberto deve estar bem próximo de bater o recorde de Tim Maia, que se gabava de ser o cantor brasileiro que mais faltava aos próprios shows.”
(Tutty Vasques, jornalista)

“Se a intenção era comemorar o encerramento da carreira de João Gilberto, está mais do que encerrada. Outro show em São Paulo, só se ele for para a bilheteria vender entrada.”
(Sérgio Dantino, renomado advogado do meio artístico, militando entre os prejudicados pelas irresponsabilidades do pai sem mãe da bossa nova)

“Por que você não me contou essa história de consultoria?”
(Dilma Rousseff, num encontro noturno e discreto no Palácio da Alvorada)

“Não achei necessário e era uma forma de sobrevivência.”
(Fernando Pimentel, tentando humanizar o emaranhado)

“Quanto dava?”
(Dilma Rousseff, sondando o mercado de “consultorias”, talvez pensando no futuro)

“Uns cinquenta por mês.”
(Fernando Pimentel, revelando que não passa de “consultor júnior” na frente de um Palocci)

“Quem me pede pra contar toda a verdade já está me exigindo uma mentira.”
(Millôr Fernandes, gênio da raça)

“Ele acaba sempre ficando. Quando está para cair, vem alguém e fura a fila.”
(Esperidião Amim, ironizando o ministro das Cidades Mario Negromonte, companheiro de partido, que anda sendo salvo da degola pelo gongo que anunciou o nocaute de outros ministros)

“Ela levou o ano todo com o peso morto desse entulho.”
(Fernando Henrique Cardoso, a respeito dos ministros corruptos deixados por Lula da Silva como herança maldita para Dilma Rousseff)

“Só vou responder uma coisa para vocês: eu confio na Justiça. O que é imputado a mim não procede. E vou falar mais: chega de jogo político.”
(Marcos Valério, o ex-provedor das arcas do mensalão petista, falando aos jornalistas depois de deixar a prisão na Bahia)

“Você, brasileiro em dia com o fisco, já deve estar habituado. Mas, atenção, não esqueça de esvaziar a sala antes do telejornal. Delinquentes e Judiciário fazem essas coisas sem pensar no efeito que estão tendo nas crianças.”
(Josias de Souza, jornalista, comentando a libertação de Marcos Valério, obtida por meio de habeas corpus)

“Quem ri por último, ri melhor.”
(Jáder Barbalho, novamente senador da República, ao amparo da lei e ao arrepio da decência)

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