30 março 2010

Sobre NADA e coisa NENHUMA (#002)

Que rufen os tambores, o BBB acaba hoje. Retardante, viciante, sem conteúdo e às vezes apelativo, o reality show que já dura dez edições, encerra suas atividades tendo como finalistas, um ogro homofóbico, uma dentista patricinha com dulpa personalidade e um bombadão com cara de garoto criado pela avó. A fórmula que já intriga até estudiosos, é um sucesso que parece não ter data para acabar.

Sem acrescentar nada, o Big Brother deixa seu legado de meia dúzia de famosos com tempo de validade, seis ou sete capas da Playboy e quem sabe um ator ou atriz de quinta. Sou telespectador do BBB, não nego, mas reconheço a enorme perda de tempo que é dedicar vinte minutos que seja ao programa. Como seres idiotizados, somos atraídos pelo fútil e a curiosidade ávida de sensacionalismo e excitação banal.

Nós assistimos graças à debilidade e nulidade do espetáculo, ou as pessoas assistem porque ali se reconhecem e/ ou assistem para se sentirem menos idiotas que os protagonistas. Me envergonha ter que admitir isso. Mais é assim que acontece. Não adianta culpar a falta de programação, para isso existem os livros. Seja aqui ou em qualquer outro lugar, o ser humano gosta é disso: Exposição gratuita.

Ademais, já vai tarde BBB.

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