Anselmo* tem 32 anos, é alcóolatra e pensionista do INSS. Depois de levar chifres da ex-mulher, decidiu que não queria mais viver e se jogou de uma ponte de vinte metros de altura. Alselmo* sofreu uma lesão de coluna, paraplegia parcial, ruptura de bexiga e ficou em uma cadeira de rodas por quase um ano.
O médico perito do INSS, emitiu um laudo dizendo que Alselmo* nunca mais voltaria a andar (razão pela qual lhe foi concedida aposentadoria por invalidez). Em uma bela e ensoldarada tarde de domingo, decisão de campeonato potiguar, Anselmo* sentiu as pernas depois do gol vitorioso do alvi-negro. "Milagre!! Voltei a andar!", ele disse.
Isso foi há 5 anos e Anselmo* recebe o benefício do INSS no Banco do Cazaquistão* até hoje. Todo mês ele conta a mesma história e tenta fazer o mesmo empréstimo. Depois de descobrir que não tem margem, Anselmo* sai praguejando o Banco dizendo que vai procurar a concorrência. Ele anda sem dificuldades. Até o próximo mês Anselmo*.
* Nome fictício para personagem real.
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