07 março 2008

Falta de ABSURDO

João Victor Portellinha, tem contados oito anos de idade, está no quinto ano do ensino fundamental em um colégio particular, mas acaba de ser aprovado no vestibular para o curso de direito da Unip (Universidade Paulista) em Goiânia (GO). Gênio?! Não, ele é apenas uma prova cabal de que a maioria das universidades particulares no Brasil, transformaram o ensino em mercadoria. Todos passaram de alunos a clientes. Até o Skrek ou Visconde de Sabugosa passam !!!

A OAB criticou a "mercantilização do ensino jurídico" e claro, o fato da universidade ter efetivado a matrícula do menor, muito embora sua mãe tenha dito em alto e bom som que matricularia seu filho, já que ele havia demonstrado capacidade pra gerir o curso. Segundo a mãe-anta, o garoto não é superdotado. "É um menino comum. É muito dedicado, gosta de ler e estudar. Mas brinca, se diverte e faz amigos." O objetivo dele agora é ser juiz federal. Alguém ai tem um Plasil aêê?!

É inacreditável que alguém com curso superior (no caso da mãe), e/ou o reitor de uma universidade, achem que uma criança de 8 anos tenha realmente condições de ser um estudante de direito, fazer juízo sobre determinadas coisas inerentes a profissão e por derradeiro, advogar hipoteticamente aos 13 ou 14 anos de idade. Como diria um velho conhecido meu, isso é uma falta de absurdo!! A esculhambação tá mesmo feita nesse país. Eu vô é embora pra Cuba, tomar Run, dançar mambo e arrotar peido!! Arriégua macho!!

Um comentário:

Fawller disse...

Por isso não, um analfabeto já passou em 9º lugar na Estácio de Sá. Pelo menos o garoto de 8 anos sabe ler e escrever. Leia aqui.