28 março 2008

Entre MOTES e GLOSAS

MOTE
Sua avó, puta de estrada.
Sua mãe é fêmea minha.

GLOSA
A sua raça é safada
Desde a quinta geração
Seu avô foi um cabrão
Sua avó, puta de estrada
Sua filha, amasiada
Prostituta sua netinha
Esta pariu de um criado
Seu pai foi corno chapado
Sua mãe é fêmea minha


MOTE
O peido que a doida deu
Quase não cabe no cu.

GLOSA
Eu conto o que sucedeu
Na sombra da Gameleira
Foi um tiro de ronqueira
O peido que a doida deu.
Toda terra estremeceu,
Abalou todo o Açu,
Ela mexendo um angu,
Tira a perna para um lado
Dá um peido tão danado
Quase não cabe no cu.

MOTE
Se Celina me matar
Ninguém tenha dó de mim

GLOSA
Não posso mais suportar
É grande a minha paixão
Perdôo de antemão
Se Celina me matar
Se eu dela me aproximar
Terei um prazer sem fim
Se um dia me vires assim
Chupando o beicinho dela
Se eu morrer fudendo nela
Ninguém tenha dó de mim.

Moysés Lopes Sesyom, nasceu a 28 de julho de 1883 no sítio Baixa Verde em Caicó, no RN. Viveu em Açu-RN, a partir de 1905 vindo a falecer em 9 de março de 1932.

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