03 junho 2007

Minha MÃE

É uma figura incomum. Falante, um poço de simpatia, tem a ingenuidade de uma criança, inteligência de poucos, enxuta como um carro semi-novo e o melhor, uma cabeça tão liberal que mais parece ter saido do cruzamento entre um hipponga perdido com uma anarquista de carteirinha. No próximo dia 21, ela completa 47 anos. O mais curioso é que ontem ela fez questão de fixar na porta da geladeira uma lista com sugestões de presentes.

Entre elas estavam três livros de Augusto Cury, um de Zélia Gaspareto, uma sandália de salto, um cd com MP3 de Roberto Calos ou Elymar Santos e meia dúzia de coisas cuja memória agora me traiu. Eu já tinha escolhido meu presente, não estava na lista dela, porém tenho certeza de que ela gostaria. Todavia acho que vou preferir mesmo comprar algo que esteja na lista, de modo que assim garanto 100% de satisfação. O fato é, pra minha mãe dou até o mundo, e claro, a recíproca é verdadeira graças à Deus !

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