14 dezembro 2010

Humanidade PODRE (#001)

Hoje João Cara de Cunhão*, um senhor calvo, voz de radialista e orelhas de abano, foi ao Banco do Cazaquistão sacar 5 mil dinheiros. Previamente identificado pelo Caixa, o meriante acomodou-se de frente ao guichê e começou a narrar ali mesmo (enquanto o funcionário contava o numerário), uma história que havia se passado com ele já fazia alguns anos. 

Segundo o cabra, um Caixa por engano, havia lhe pago quase dez vezes o valor de seu sálario. Ele disse que na hora percebeu, porém acreditava piamente que o prejuízo seria do banco e não do funcionário (eu  duvido, você duvida?). Meses depois ele voltou ao mesmo banco e percebeu que o Caixa já não estava mais lá. O banco era privado e o funcionário fora demitido.

João Cara de Cunhão*, mesmo sabendo que a culpa era sua, nada fez e prefiriu guardar a história em segredo com medo de acabar sobrando pra ele. Afinal, o erro foi dele!, né?  Não tenho culpa se ele não sabia contar. - Justificou o bastardo.  O Caixa, perplexo com a história, preferiu não comentar e muito a contra-gosto pagou o cliente sem fazer menção a sua justificativa.

Se um dia isso acontecer com você leitor, lembre-se: BANCOS nunca perdem, CAIXAS sim. Sua grana "extra" pode ser o salário do mês de um pai de família e ainda pode lhe custar o emprego. Reflita sobre isso.
 

Nenhum comentário: