09 novembro 2010

Poesia POTIGUAR


Dona Doida

I

algo-
doa meus
cabelos,
dona doida.

capucho de
mel
na boca.

sua sede
é minha fome.

II

quando chove,
melhora de
ser
gente.

pega maçã no escuro,
alucinógena mordida.

mas
se a chuva
é de caju,
castanhola meus poemas.

salto breve,

definitivo. 


Iara Medeiros, Natal/RN

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