05 maio 2010

Poesia POTIGUAR


Ensaio um poema nobre

na curva das horas vagas

as nuvens desvendam o escuro

da noite que não se acaba.


Atenta, reverto o ócio

transformando em poesia

a brusca poeira densa

que rege a monotonia.


A morte é a estrela guia

namora e quer enlaçar

o dorso do ser humano

que foge a perambular.


A vida e os seus mistérios

refletem cada momento

nas linhas do meu poema

feito pra passar o tempo.

Goimar Dantas, Pau dos Ferros.

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