17 março 2009

Ossos do OFÍCIO

Dona Lúcia* tem um cão chamado Scooby*. Ele é feio, burro e tem a cara do Chacrinha. Em um belo dia de sol, o anta-cão viu um gato passar na rua e resolveu pular o portão para atacá-lo. No salto, o cabeção ficou pendurado pelo próprio prepúcio em uma das alças do portão. D. Lúcia*, vendo a arrumação, correu para um veterinário, entenda-se este narrador. Com a satisfação de quem toma uma sopa de mijo de hipopótamo, remendei a piroca do bicho, cortada cirurgicamente em três pedaços.

Modéstia a parte, fui praticamente um Ivo Pitangy de rola de cachorro. Ficou perfeita, uma riqueza de pinto!! Eles (o cão e a dona) ficaram eternamente gratos e desde então, do Natal ao Ano Novo, sempre recebo ligações de felicitações. Ontem eles estiveram aqui em casa. Relembramos o episódio, rimos, Scooby* fez cara de agradecido e quase marcou território na lateral do raque da sala. Na saída, D. Lúcia* prometeu voltar, hoje mora em apartamento graças ao salto suicída do animal. O pinto dele agradece e eu também.


* Nomes Fictícios.

Um comentário:

Unknown disse...

Hehehe. Além de boga de cachorro, agora você vai poder dizer quem também é Dr. de piroca de cachorro.
Gostei do causo.