28 maio 2008

Sobre VIOLÊNCIA no TRÂNSITO

Na última sexta-feira, vi no noticiário o caso do jovem assassinado durante uma briga de trânsito em SP. Ele tinha só 18 anos e uma vida inteira pela frente. O motivo?! Uma suposta fechada que o motorista assassino teria dado no carro da vítima em frente a uma lombada. Após uma discussão, um tiro na nuca e mais uma estatística da violência no trânsito no Brasil.

Esse episódio me remete o dia em que eu estava parado em um sinal de trânsito quando encostou atrás do meu carro, uma caçamba com os faróis altos. Assim que o sinal abriu, o motorista da caçamba acionou uma buzina ensurdecedora capaz de deixar surdo qualquer vivente. Numa atitude impulsiva e burra, levantei a mão pelo lado de fora da janela do carro e lhe estendi o dedo. Esse camarada me seguiu 1,5km encostado em meu parachoque, cortando luz e me fechando em toda via.

No sinal, ele me encarou pelo retrovisor, me desafiando feito um louco capaz de me esmagar só pra provar superioridade. Minha noiva e irmã, estavam no carro e imploravam para que eu não aceitasse a provocação. Me mantive calmo e ignorei o sujeito que bateu em retirada cuspindo fumaça na minha frente. Daquele dia em diante, encarei o trânsito com outros olhos e desisti de bancar o valente. Afinal, como diria meu finado pai: mais vale um covarde vivo que um valente morto...

4 comentários:

Anônimo disse...

Pois eu já acho que coragem tem aquele que consegue manter a calma nesse inferno. O covarde parte logo prá brutalidade.

Bony Daijiro Inoue disse...

Você pode fazer igual a um antigo colega de trabalho, lá dos tempos da Marinha: ele andava com uma réplica de uma espingarda, calibre 12, dentro do carro. Sempre que rolava um lance desses, ele mostrava o brinquedo pro "valente" e seguia tranquilo...
O único problema, é o valente do carro ao lado ter uma espingarda de verdade....

Anônimo disse...

Homi, quando eu andava no miudinho (apelido carinhoso que Alvaro e Douglas (Pokim) deram para a F-4000, quando um gaiato num carro pequeno buzinava atrás, eu engatava a ré. Se ele enchesse mais, eu tirava um pouco o pé da embreagem, rapidamente. Engraçado, o povo não buzinava mais.

Alexandre Disraelly disse...

Tato: Bravo, bravíssimo.
Bony: Se fosse pra eu usar arma pra intimidar neguinho, usaria meu revólver de água de brinquedo que achei no carrefour. O bicho é potente com a mulesta.
Loro: Gostaria muito de encontrar akele cabra da caçamba de novo. Dessa vez, dirigindo uma motoniveladora CAT 140...