29 dezembro 2006

Também MORRE quem ATIRA

Hoje foi executado na forca Saddam Hussein. Não sou a favor da pena de morte, seja qual for a situação. Acho que matar (ou executar como se diz por ai) um criminoso nos torna tão criminosos quanto ele, acabamos por repetir o erro sobre o qual jugamos o condenado. Sem falar que ninguém, pelo menos do ponto de vista cristão, tem o direito de decidir sobre a vida do outro. Longe de mim defendê-lo, até porque correria o risco de morrer como dois de seus advogados de defesa.

Pra mim, ele merecia mesmo uma boa prisão perpétua, daquelas regadas a muita fedentina, ratos, aranhas e escorpiões, ter uma foto de Lula pregada na cela (brincadeirinha), seus bens leiloados em prol das vítimas que ele mesmo condenou ao martírio. Depois de Hitler, Napoleão Bonaparte, Pinnochet, Milosevich, Chung Lee e tantos outros ratos sanguinários disseminarem sua intolerância e mediocridade, não me impressionaria se um Saddam melhorado genéticamente aparecesse pra nos infernizar a vida. Que o fim de mais um ditador, seja o início de uma nova era de paz, fraterniade e tolerância entres os homens. Quem assim seja.

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