Esses dias li o Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels. Um livro pequeno, 69 páginas, com porte de livro para didático, daqueles que a gente lê na fase escolar pré-adolescente. A obra mundialmente conhecida não me trouxe quase nenhum aprendizado na verdade. Para Marx e Engels, nós (o proletariado), vivemos explorados por uma burguesia preguiçosa e infame que só come e bebe do bom e do melhor, enquanto a grande massa se fode para pagar impostos.
Até ai tudo bem, eles têm toda razão. Mais daí a culpar a burguesia por todas as mazelas da humanidade já é um pouco demais. Na obra, segundo minha humilde e limitada interpretação, a burguesia é culpada de quase tudo. Da exploração do trabalho infantil, a exclusão da mulher no mercado de trabalho. Através de eufemismos, eles rotulam o capitalismo de uma espécie de droga, capaz de causar a falsa idéia de que tudo é perfeitinho. Eu não sou um burguês, acreditem, mais mesmo assim eu discordo.
De fato, o capitalismo é uma droga, e como toda droga, existem os famijerados “efeitos colaterais”. Quando criança, ouvia meu avô dizer que comunista comia criancinhas. Acho que era uma maneira jocosa de se referir ao radicalismo comunista. Não entendo nada de economia, repito, minha área é boga de tatu, porém eu acho que sem o capitalismo viveríamos no tempo das cavernas e/ou quem sabe, nós negros, ainda habitássemos algum quilombo lá pras bandas de MG. No mais, recomendo a leitura da obra e convido a um debate sobre o assunto.
2 comentários:
marx tinha uma profunda admiração pelo capitalismo e pela força com q ele revolucionou a história da humanidade (veja o capítulo q marshall berman dedica ao manifesto no livro "tudo que é sólido desmancha no ar"), mas o capitalismo era sim um monstro insensato qd esse livreto (panfleto mesmo) foi escrito. de lá pra cá, com td a luta q os comunistas fizeram, o capitalismo melhorou muito ;)
abços.
Bom, pelo visto vc entende mais de comunismo que eu. Valeu pela dica, obrigado pela visita e parabéns pelo blog. Abraço
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