18 outubro 2006

Rodo COTIDIANO

Às 18:25h desta data, saio da cliníca veterinária onde trabalho em direção a parada de ônibus. Quase 19h subo no busão lotado, gente por cima do pescoço, calor infernal, aquele suor coletivo de final de expediente. Coloco meu MP3 player no ouvido, aperto play e O Rodo cotidiano, do O Rappa começa a rolar.

Enquanto ouvia a música no volume 28 (máximo 30), visualizava o rosto das pessoas que entravam e saiam, apertando cada vez mais o ônibus. Testas franzidas, estressadas, aquele balança mais não cai. O ônibus para no sinal, um playboy para ao lado do busão numa Cherokee. Olha pro ônibus e balança a cabeça.

Eu, como poucos privilegiados, vinha na janela aproveitando a brisa de fumaça no rosto, vi aquela cena e me perguntei se será assim pra sempre, não só pra mim, mais pra grande maioria das pessoas . . .

Nenhum comentário: