Deveras oportuna a série de reportagens sobre transportes coletivos urbanos nas grandes metrópoles do Brasil que está sendo exibida essa semana pelo Jornal Nacional. Entre as cidades citadas, claro, está São Paulo como berço dessa problemática caótica e estressante para maioria dos brasileiros que dependem de ônibus, metrôs e trens urbanos para se locomover. Na matéria, foi mostrada a rotina do assistente de logística Giovanne de Melo que sai de casa na Zona Leste de São Paulo para trabalhar na Zona Sul, no extremo oposto da cidade. Após enfrentar uma verdadeira via crucis e pegar duas conduções, um trem e um metrô, Giovanne chega ao trabalho 2h40 depois, atrasado 40 minutos.
O operário disse já está acostumado com a rotina, mas insiste que com bom censo e vontade dos governantes, a situação pode melhorar. Eu por exemplo, moro em uma cidade de pouco mais de 700 mil habitantes (se considerarmos toda a área metropolitana), ando pouco de ônibus, às vezes quando uso o coletivo para trabalhar, espero 40 minutos no ponto, demoro 15 minutos num trajeto que inclui vista para o mar em um mini-ônibus praticamente vazio. Claro que sou uma excessão a regra, nós temos problemas parecidos com o de São Paulo sim, mas em menores proporções lógico. Porém aqui, outros tantos como Giovanne, sofrem com o descaso das autoridades nessa questão tantas vezes debatida e que só é lembrada durante as promessas às vésperas de eleição. Leia mais sobre o assunto />.
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