Hoje eu vou falar de mudança. Nos meus 33 janeiros de idade, contabilizo 27 mudanças. Se minha matemática não me trai, isso é pouco mais de uma mudança por ano. Morei em todo tipo de lugar. Morei em bairro nobre, bairro de classe média e bairro pangaré. Morei de aluguel, de favor, na casa de parente, em casa própria. Morei em república, morei em quarto só meu e em quarto dos outros mesmo que só por uma noite.
Essa é minha quarta cidade e pelo que estou vendo não vai ser a última. Meu amigo e irmão Tato Pedrosa se auto-denomina "Nômade Domesticado". Talvez seja essa a palavra correta para denominar alguém cuja vida é de lugares/espaços/casas temporárias! Sossego não é uma palavra que se encaixa a quem tem uma vida assim. Por onde andei fiz muitos amigos, boas lembranças e que eu saiba nenhum inimigo.
Antes que alguém se interesse em perguntar, eu respondo: Não, não gosto de mudanças. Em tempo: Falo da mudança em si, da permuta dos móveis. Mas como na vida, elas acontecem e na grande maioria das vezes, a gente não planeja. Simples assim. Por aqui as coisas estão começando a ganhar forma. Tenho alma de artista de circo. Não devo demorar a me sentir em casa. Boa sorte pra nós! Que assim seja!
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