Dona Doida
I
algo-
doa meus
cabelos,
dona doida.
capucho de
mel
na boca.
sua sede
é minha fome.
II
quando chove,
melhora de
ser
gente.
pega maçã no escuro,
alucinógena mordida.
mas
se a chuva
é de caju,
castanhola meus poemas.
salto breve,
definitivo.
Iara Medeiros, Natal/RN
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