Às vezes eu fico me perguntando porque fico horas sentando na frente de um computador escrevendo miolo de quartinha. É sobre mim, sobre os outros, sobre política, futebol, sexo, coisas estúpidas, outras nem tanto, sobre o porre do fim de semana, o casamento que se aproxima, sobre a dengue, sobre a cachorra que pariu 14 e depois morreu, sobre o cara que amassou meu carro, sobre a minha mudança de endereço... Quem quer saber?! Quem tem interesse nisso?! Seria eu o diretor e participante do meu próprio Big Brother?! Um reality show particular?!
Tenho vontade de apertar num botão e pronto: deletar tudo. Me livrar dessa praga, mas não consigo, é mais forte do que eu. É um vício. É como o sexo, a cerveja com tira-gosto, a música pra relaxar, como um bom filme, um papo legal, uma ida à praia em um dia de sol. É prazeroso, endorfinas no cérebro, estar rodeado de amigos. Você que tá lendo deve saber bem o que é isso, ou não. Ouvi dizer que a gente tem que fazer o que gosta. Será? Sei lá, deixa pra lá, acho que já tomei muito o seu tempo. Até amanhã amigo do outro lado. E lembre-se: isso foi só um surto, amanhã tudo volta a ser como era antes...
5 comentários:
Acho que tu se preocupa demais.
Não entendi. Vc acha que me sinto na obrigação de escrever, é isso?
É o que parece, na verdade.
É meio que isso, mas é 90% por prazer e 10% por obrigação.
"Blogar" sempre é algo complicado pra mim.
Fico sempre me questionando se devo ou não "blogar", ou como devo "blogar" e tal. Acho algo legal pra "blogar" e fico com estas perguntas. Acabo não "blogando", por esquecimento ou por não saber se devo faze-lo.
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