RUI E O LADRÃO
Reza a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe:
-
Oh, bucéfalo anácrono!!! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos meus bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o
recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à
socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares
da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com
minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal
ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina-se o
nada. Entendestes?
Eis que o ladrão mais confuso que pitomba em boca de banguelo, arregala os olhos, leva a mão na cabeça e diz: - Dotô, rezumino...eu levo ou dêxo os pato???
MORAL DA HISTÓRIA: SER COMPREENDIDO É UMA TAREFA QUE QUASE SEMPRE NUNCA DEPENDE DE NÓS MESMOS. ÀS VEZES O MELHOR É SER SIMPLES E DIRETO.
*** Contribuição do amigo e leitor Ângelo Baeta.
Eis que o ladrão mais confuso que pitomba em boca de banguelo, arregala os olhos, leva a mão na cabeça e diz: - Dotô, rezumino...eu levo ou dêxo os pato???
MORAL DA HISTÓRIA: SER COMPREENDIDO É UMA TAREFA QUE QUASE SEMPRE NUNCA DEPENDE DE NÓS MESMOS. ÀS VEZES O MELHOR É SER SIMPLES E DIRETO.
*** Contribuição do amigo e leitor Ângelo Baeta.
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