Chegamos a Mossoró por volta das 16:30 de ontem. Por mais inacreditável que isso possa parecer, adentramos a cidade embaixo de um puta toró regado a relâpagos e muitos trovões. Assim que descarregamos as malas, senti aquele frio na barriga, aquele suor na mão e pra variar, um rói-rói na barriga que mais lembrava uma forrageira em operação.
Todos olhavam para nós com ansiedade, de certo esperavam que fossemos anunciar ali, logo na chegada, nosso noivado. Dentro de casa, o cheiro de bolo anunciava que haveria festa. Passada a euforia da chegada, preferi fazer o pedido depois do jantar, assim eu relaxava e decorava meu texto mental que acabaria em um pedido formal de casamento.
Depois da janta, me dirigi até a casa de minha iminente noiva e pedi ao pai e a mãe dela um minuto de prosa. Eles, fingindo surpresa, sentaram e ouviram este narrador pronunciar uma dezena de frases que cuminaram na oficialização do noivado. Meu sogro, pronunciou algumas palavras sobre família, respeito, confiança e aceitou o pedido previamente. Minha sogra, também fez seu sermão (no bom sentido da palavra) e também se mostrou favorável ao acontecimento.
Eu, que quase tive surtos de diarréia e crise de asma, escutei tudo e só fiz balançar a cabeça feito burro mulo. Depois, tomamos vinho, brindamos, rimos e claro, tiramos meia dúzia de fotografias. O jantar de noivado ficou pra outra data, acho que junto com a minha família. No mais, estou muito feliz e espero que dure pra sempre !
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